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“Se paredes me dão a liberdade”

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Poesia de Ana Luísa Amaral "traz liberdade" às paredes da Casa Comum As janelas da Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto vão abrir-se para um novo diálogo interartístico. Com base nos poemas de Ana Luísa Amaral, Helena Rocio Janeiro apresenta Se paredes me dão liberdade. A exposição inaugura no próximo dia 23 de abril, às 18h30. Quando atravessar as arcadas do Edifício Histórico da U.Porto, repare nas janelas da Casa Comum. Poderá, logo aí, reparar na beleza, claro, mas também na elasticidade da palavra escrita. Quantos corações se podem respigar de um texto? E quantos caberiam dentro de um jarro? Depende do jarro, ou do tamanho de cada coração? A artista reservou-os para que, agora, os possamos contemplar. Mas há também poemas com pontos de interrogação que se agarram à pele como um anzol na boca do peixe. E por isso, a artista não poderia parar aqui. Tinha de fazer reverberar o contexto social e histórico que nos circunscreve, as convicções e a consciência de nó

O filósofo que revolucionou o pensamento

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“TENHA CORAGEM DE USAR A SUA PRÓPRIA MENTE!” Em 2024 celebram-se na Alemanha e em todo o mundo os 300 anos de Immanuel Kant. De facto, Kant nasceu a 22 de abril de 1724 de uma modesta família de artesãos de couro na cidade então prussiana de Königsberg, hoje Kaliningrado, um enclave da Rússia entre a Polónia e a Lituânia. Morreu na mesma cidade em 12 de fevereiro de 1804, há 220 anos, estando sepultado na sua catedral. O filósofo viveu, portanto, quase 80 anos, sem praticamente ter saído da área da sua cidade, sendo proverbial a sua rotina pontual de celibatário. No entanto, hoje é considerado um filósofo global, um dos maiores de sempre. Em setembro próximo, terá lugar um grande congresso internacional sobre Kant em Bonn, que por razões obvias, não pode ser na cidade russa. CARLOS FIOLHAIS escreveu  O ano de Kant no JL